terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Post 14: Educação sentimental: eu li um anúncio no jornal.


Preconceito anda tão demodé, mas mesmo assim as pessoas que se julgam conservadoras – ou são julgadas, de acordo com o ritmo do It – insistem em persistir nessa idéia tão colonial: Maria-vai-com-as-outras.

Acabo chegando à conclusão que preconceito é pura inércia social. Se a Maria acha que é negativo ser negro, deficiente, homossexual, as outras também acabam seguindo de gatinho, vendo as pegadas pra poder provar um não-sei-o-quê.

E o que mais acaba me incomodando é o excesso de cérebros atrofiados. São eles que produzem e demandam a estética da perseguição, visto que se todos nós formos parar e fazer um pouquinho mais de sinapse, as coisas “PRÉ” passam a não existir. O mundo fica sem prefixo. O tema da palavra acaba imperando e, por conseqüência, a harmonia psicológica também. Pensar faz um bem incomensurável. Pra todos nós.

É a diferença que move os pauzinhos para que tenhamos vários horizontes e perspectivas de mundo. Woooorrrrlllld: tá vendo como o mundo é até difícil de pronunciar? Fica mais complicado se o cérebro e a cavidade orofaríngea não estiverem dispostos a QUERER pronunciar. Disposição. É...é um bom começo pro kosmos entrar no processo fundamental do respeito.