terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Post 15: Sobre ego e perguntas.

O amor é egoísta. Você ama ou você ama ser amado? Ser amado não é sinônimo de correspondência: o ego infla quando você descobre que alguém gosta de você. E quando se declara? Mesmo que você não dê nada em troca? É natural ao homem se envaidecer, não apenas no que tange quesitos amorosos.

Aí, então, você não é mais amada. Não correspondeu... perdeu, diz sua amiga. Sem mais declarações e provas de amor. Você explode de fúria: como assim não me ama mais, impossível!? O mundo é feito de limites: faltou a você pensar que suas atitudes em relação a ele o fazem mudar de postura. Ele parou no limite da humilhação. Agora você o quer. Só dá valor quando perde, diz a amiga dos clichês. Valor ou ego? O amor é egoísta ou o homem é egoísta?

A verdade: cria-se uma perspectiva em relação ao amor totalmente infundada. Ares românticos e passeios no bosque. A probabilidade de uma relação assim é mínima. E, normalmente, quando ocorre tem prazo de validade: viver num mundo de fantasias é psicologicamente conflituoso (não dá pra ter 30 anos e viver como duas marmotas apaixonadas!). Não fantasie, e não seja tão egoísta... esse é o pior mal. Entenda a diferença entre ser amado e se sentir amado, é uma “escolha”: a primeira infla seu ego, a segunda a sua alma.

Antes só do que mal acompanhada, diz a amiga irritante dos clichês.