Há alguns dias atrás que eu fui perceber a genialidade da Fernanda Young, vendo o seu programa na GNT. Foi aí que, mais uma vez, eu vi que o preconceito impera na maioria da população, inclusive – sim, acreditem! – na minha. Mesmo sem querer, mesmo eu tentando ser aberta a esse mundo tão multiforme e heteróclito, como diria o encosto da Lingüística, pai Saussure.
O jeito debochado e irreverente me atraiu. Mas, obviamente, a sua inteligência exótica-erótica foi fundamental nesse processo de admiração. Definitivamente, Fernanda é singular. Principalmente por ter feito com que eu, Luciana Póvoa, tão ligada nas pessoas aparentemente “certinhas” ficasse de queixo, olhos, nariz, pés e mãos caídos.
Fernanda me fez parar pra pensar. Fez com que eu deixasse um pouco a parte atrofiada do meu cérebro.
Viciei. Não há como negar.